A Polícia Civil de São Paulo está investigando a morte do cabo da Polícia Militar Alan Roberto de Freitas Silva, de 35 anos, ocorrida no dia 21 de novembro, após 33 dias internado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. A morte, registrada como suspeita, ocorreu durante um treinamento da PM no interior paulista.
Segundo relatos de colegas, Alan teria engasgado com frango durante uma pausa para refeição no treinamento. Contudo, a família do cabo contesta a versão e exige uma investigação detalhada, alegando que ele não desejava participar das atividades e que pode ter sido submetido a uma condição imprópria ou a exercícios inadequados.
a investigação
A pedido da Polícia Civil, o Instituto Médico-Legal (IML) está elaborando um laudo necroscópico que será crucial para esclarecer as circunstâncias da morte. O boletim de ocorrência também menciona a possibilidade de uma condição pré-existente, levantada pelo pai do cabo.
a trajetória de Alan
Alan era membro da Força Tática do 15º Batalhão da PM em Franca. Nascido e criado na cidade, ele era casado com Sarah Paschoarelli e foi lembrado por familiares como uma pessoa dedicada e altruísta. Seu pai, Wellington, relembrou emocionado o momento em que o filho prestou juramento à Polícia Militar:
“Eu estava lá, eu vi. Ele jurou defender a sociedade paulistana com a própria vida. Não aceito a instituição fazer do meu filho apenas mais um número.”
o posicionamento da PM
A Polícia Militar lamentou a morte de Alan, expressando solidariedade à família e reforçando que seus treinamentos seguem critérios rigorosos de segurança. No entanto, a esposa do cabo afirmou que ele foi pressionado a participar das atividades, aumentando a tensão em torno do caso.
O sepultamento de Alan foi marcado por grande comoção em Franca, onde familiares e amigos prestaram homenagens ao cabo, lembrado por seu compromisso com a sociedade e sua conduta exemplar.