Furacão Melissa atinge categoria 5 e se torna a tempestade mais poderosa do ano no Atlântico

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Com ventos de até 280 km/h, fenômeno está a 233 km da Jamaica; governo decreta evacuação obrigatória em áreas costeiras

O Furacão Melissa alcançou, nesta terça-feira (28), a categoria 5 na escala Saffir-Simpson, tornando-se a tempestade mais intensa do ano no Atlântico. De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), o sistema apresenta ventos sustentados de 280 km/h, após um aumento de 16 km/h em apenas três horas.

O olho do furacão está localizado a 233 quilômetros da Jamaica, movendo-se lentamente em direção oeste-noroeste, a cerca de 5 km/h. Meteorologistas alertam para flutuações de intensidade nas próximas horas, com condições severas já sendo registradas no mar do Caribe.


Evacuação obrigatória e alerta máximo

Diante da aproximação do furacão, o governo da Jamaica decretou evacuação obrigatória em comunidades costeiras consideradas vulneráveis à ressaca extrema, maré de tempestade e inundações súbitas.

A Defesa Civil jamaicana orienta que moradores e turistas sigam as rotas oficiais de saída e procurem abrigos designados. “As próximas horas serão críticas. É fundamental que todos colaborem com as equipes de emergência”, destacou o órgão em comunicado.


Riscos imediatos

  • 🌪️ Ventos extremos (categoria 5): possibilidade de danos catastróficos em edificações frágeis, derrubada de árvores e postes.

  • 🌧️ Chuvas intensas: alto risco de alagamentos e deslizamentos em regiões de relevo acentuado.

  • 🌊 Maré de tempestade e ondas gigantes: ameaça grave para áreas litorâneas e portuárias.


Orientações das autoridades

  • Respeitar ordens de evacuação e seguir as rotas indicadas.

  • Evitar deslocamentos não essenciais.

  • Manter um kit de emergência com água, alimentos, lanternas e documentos.

  • Acompanhar boletins oficiais do NHC e do serviço meteorológico da Jamaica.


Contexto e histórico

Com ventos sustentados de 280 km/h, o Furacão Melissa entra para a lista dos dez sistemas mais intensos já registrados no Atlântico, ficando logo abaixo do recordista Allen (1980), que atingiu 305 km/h.

O NHC mantém monitoramento constante, enquanto especialistas avaliam se o sistema poderá manter a intensidade máxima ou iniciar processo de enfraquecimento nas próximas 24 horas.

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