A partir deste sábado (18), o tempo em Goiás deve passar por mudanças significativas. De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), a previsão indica sol com variação de nebulosidade ao longo do dia, o que pode provocar pancadas de chuva isoladas em todas as regiões do estado. A intensidade das chuvas pode variar de leve a forte.
O principal fator por trás da mudança no tempo é a chegada de uma frente fria vinda da região Sul do país, que deve atingir especialmente o Centro-Sul goiano. Com isso, cidades como Rio Verde, Chapadão do Céu e Castelândia devem ser algumas das mais impactadas pelo clima instável.
Alerta de tempestades e ventos fortes
O Cimehgo emitiu alerta para risco potencial de tempestades. A previsão aponta para chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 40 milímetros ao longo do dia, além de rajadas de vento que podem chegar a 50 km/h. Também há possibilidade de granizo em algumas áreas.
Ao todo, 35 municípios goianos estão sob atenção especial devido às condições climáticas. Confira a lista das cidades com risco potencial:
Acreúna, Água Limpa, Aloândia, Bom Jesus de Goiás, Brazabrantes, Buriti Alegre, Caldas Novas, Corumbaíba, Cristianópolis, Cromínia, Edealina, Edéia, Goiandira, Goianira, Goiatuba, Gouvelândia, Hidrolândia, Ipameri, Joviânia, Mairipotaba, Maurilândia, Morrinhos, Nova Aurora, Orizona, Palmelo, Panamá, Pires do Rio, Professor Jamil, Rio Quente, Santa Cruz de Goiás, Santo Antônio da Barra, São Miguel do Passa Quatro, Trindade, Turvelândia e Vicentinópolis.
A Defesa Civil orienta que os moradores dessas localidades fiquem atentos às atualizações da previsão do tempo e evitem se expor a riscos, principalmente em áreas abertas ou sujeitas a alagamentos. Em casos de emergência, o contato deve ser feito pelo telefone 193 (Corpo de Bombeiros).
Risco elevado de queimadas em todo o estado
Além da previsão de chuvas, o Cimehgo também alerta para o alto risco de queimadas em todas as regiões de Goiás — Norte, Sul, Leste, Oeste, Sudoeste e Central. O cenário atual é classificado como alto risco para incêndios florestais e urbanos, sem nenhuma região com índice de risco considerado baixo ou moderado.
O aumento significativo nas chances de queimadas está relacionado às condições climáticas adversas: altas temperaturas, baixa umidade do ar, vegetação seca e ventos moderados a fortes — fatores que favorecem a ignição e a rápida propagação do fogo.
Segundo o Cimehgo, a combinação desses elementos torna o controle das chamas ainda mais difícil, exigindo atenção redobrada por parte da população e das autoridades.




