Os médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Caldas Novas iniciaram nesta terça-feira (3) uma paralisação de 24 horas, a partir das 7h. A mobilização foi organizada pelo Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), que denunciou o descumprimento de obrigações por parte da SMS e da Associação Saúde em Movimento (ASM), responsável pela gestão de serviços de saúde no município.
Motivos da paralisação
De acordo com o Simego, a medida foi deliberada em Assembleia Geral Extraordinária Permanente realizada no último dia 28 de novembro. Entre os principais problemas apontados estão:
- Atrasos no pagamento das remunerações dos médicos credenciados;
- Falta de resposta às reivindicações feitas pelos profissionais para garantir condições adequadas de trabalho e qualidade no atendimento à população.
A entidade ressaltou que os atendimentos de urgência e emergência estão mantidos, conforme determina a legislação.
Posicionamento da prefeitura
Até o momento, a Prefeitura de Caldas Novas não se pronunciou oficialmente sobre a paralisação. O Mais Goiás informou que procurou a administração municipal e aguarda retorno.
Impacto na saúde pública
A paralisação reflete a insatisfação dos médicos com a gestão da saúde pública no município, evidenciando desafios financeiros e administrativos. O Simego reforçou que as reivindicações dos profissionais visam melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados à população de Caldas Novas.
A situação segue em monitoramento, e novas deliberações poderão ser tomadas caso os problemas não sejam resolvidos.