Polícia Civil prende líder de associação criminosa que falsificava medicamentos em Goiás

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A Polícia Civil de Rio Verde, por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri), prendeu um dos líderes de uma organização criminosa responsável pela fabricação, distribuição e comercialização de medicamentos falsificados. O suspeito, foragido da Justiça, foi localizado e detido na última sexta-feira (17/10), em uma fazenda situada entre os municípios de Caçu e Aparecida do Rio Doce, no sudoeste de Goiás.

De acordo com a corporação, o homem se preparava para fugir para o estado de Minas Gerais quando foi surpreendido pelos policiais. Durante a ação, foram apreendidos com ele um veículo e uma arma de fogo. As investigações continuam em andamento para identificar outros membros da quadrilha.

Prisão é desdobramento da Operação Panaceia

A prisão é resultado de um desdobramento da Operação Panaceia, deflagrada em setembro deste ano com o objetivo de desmantelar um esquema criminoso voltado à produção e venda de medicamentos sem registro ou controle sanitário, com atuação em vários estados do país.

Na primeira fase da operação, realizada em 4 de setembro, mais de 200 policiais civis participaram da ofensiva. Ao todo, foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão e 37 mandados de prisão, com 29 pessoas presas, sendo cinco em flagrante. Quatro fábricas clandestinas foram fechadas em Goiás e Minas Gerais.

Prejuízo milionário e ações em três estados

Durante a operação, a polícia também apreendeu 64 veículos, avaliados em mais de R$ 6 milhões, e 63 imóveis com valor estimado superior a R$ 23 milhões. Contas bancárias dos investigados foram bloqueadas com o objetivo de interromper o fluxo financeiro da organização criminosa.

As investigações apontaram que o grupo agia de forma altamente organizada, manipulando ilegalmente medicamentos, adquirindo bens de alto valor e utilizando contas bancárias de terceiros para lavar dinheiro e disfarçar os lucros obtidos com a atividade ilícita.

Em Goiás, as ações se concentraram nos municípios de Paranaiguara, Rio Verde, São Simão, Quirinópolis e Goiânia. Fora do estado, a polícia também atuou em Uberlândia (MG) e Ji-Paraná (RO).

A Polícia Civil ressalta que as investigações continuam e novas prisões não estão descartadas.

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